Universidade Federal do Ceará
Grupo de Atenção Integral e Pesquisa em Acupuntura e Medicina Tradicional Chinesa – GAIPA UFC

METODOLOGIA CIENTÍFICA

Como selecionar o tipo de estudo para responder a minha pergunta?

Para cada pergunta de pesquisa há um tipo de desenho ou delineamento de pesquisa mais adequado, e a escolha do tipo de estudo vai depender da natureza da pergunta de pesquisa que se quer responder. Compartilhamos aqui algumas referências bibliográficas que versam sobre os conceitos, características e metodologia dos diferentes tipos de estudos científicos bem como sobre a análise estatística dos dados.

Metodologia do Trabalho Científico (Resumo elaborado pelo Prof. Fábio Napoleão – UDESC).

PBE

• Filippin LI, Wagner MB. Fisioterapia baseada em evidência: uma nova perspectiva. Braz J Phys Ther. 2008;12:432–3. <https://www.scielo.br/j/rbfis/a/BPfYGhzdGDcpQmffn6NdfJh/#>.
• Dib E, Paolucci R. Como praticar a medicina baseada em evidências. J vasc bras. 2007;6:1–4. <https://www.scielo.br/j/jvb/a/Dhy8TqBdZJgGcL7SwCmBK6r/>.
• Galvão CM et al. A busca das melhores evidências. Rev esc enferm USP. 2003;37:43–50. <https://www.scielo.br/j/reeusp/a/cfryP6YKfwDY8FgtCVgRN7d/>.

Modelos teóricos

• de Souza Filho BAB et al. Modelos teóricos: reflexões necessárias. Rev bras epidemiol. 2023;26:e230038. <https://www.scielo.br/j/rbepid/a/HDQwhNcvrD84gzYw6n7fNyk/?lang=pt>.

Causalidade

• Araújo LFSC de, Dalgalarrondo P, Banzato CEM. Sobre a noção de causalidade na medicina: aproximando Austin Bradford Hill e John L. MackieOn the notion of causality in medicine: addressing Austin Bradford Hill and John L. Mackie. Arch Clin Psychiatry (São Paulo). 2014;41:56–61. <https://www.scielo.br/j/rpc/a/jKyQjCVGhvvFBs48KYbQN6s/?lang=pt>.
• Kundi M. Causalidade e interpretação de evidência epidemiológica. Ciênc saúde coletiva. 2007;12:419–28. <https://www.scielo.br/j/csc/a/kvs8Z33xPQvbqpxwWYdxqhq/abstract/?lang=pt>.

Pergunta de pesquisa

• Santos CM da C et al. A estratégia PICO para a construção da pergunta de pesquisa e busca de evidências. Rev Latino-Am Enfermagem. 2007;15:508–11. <https://www.scielo.br/j/rlae/a/CfKNnz8mvSqVjZ37Z77pFsy/?lang=pt>.
• Riva JJ et al. What is your research question? An introduction to the PICOT format for clinicians. J Can Chiropr Assoc. 2012 Sep;56(3):167-71. <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22997465/>.
• Thabane L et al. Posing the research question: not so simple. Can J Anaesth. 2009 Jan;56(1):71-9. <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19247780/>.
• Wintersberger D, Saunders M. Formulating and clarifying the research topic: insights and a guide for the production management research community. Prod. 2020;30:e20200059. <https://www.scielo.br/j/prod/a/q7qpfsBfhsYkKsWkybq58WL/#>.

Protocolo de pesquisa

• Luna Fo B. Seqüência básica na elaboração de protocolos de pesquisa. Arq Bras Cardiol. 1998;71:735–40. <https://www.scielo.br/j/abc/a/nGZdPqsrpXJjDqCmmwbLDmJ/>.

Tipos de estudo

• Marques AP, Peccin MS. Pesquisa em fisioterapia: a prática baseada em evidências e modelos de estudos. Rev Fisioterapia & Pesquisa. 2005;11(1):43-48. <https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/76382>. (https://doi.org/10.1590/fpusp.v11i1.76382)
• Lima-Costa MF, Barreto SM. Tipos de estudos epidemiológicos: conceitos básicos e aplicações na área do envelhecimento. Epidemiologia e Serviços de Saúde. 2003;12(4):189–201. <http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-49742003000400003>.
• Hochman B et al. Desenhos de pesquisa. Acta Cir Bras. 2005;20:2–9. <https://www.scielo.br/j/acb/a/bHwp75Q7GYmj5CRdqsXtqbj>.
• Nedel WL, Silveira F da. Os diferentes delineamentos de pesquisa e suas particularidades na terapia intensiva. Rev bras ter intensiva. 2016;28:256–60. <https://www.scielo.br/j/rbti/a/c3hJkx3qbXPzG3g7QthBNKd/>.
• Noordzij M et al. Study Designs in Clinical Research. ephron Clin Pract. 2009;113(3):c218-21. <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19690439/>.
• Kapoor MC. Types of studies and research design. Indian J Anaesth 2016;60:626-30. <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27729687/>.
• Prato GP et al. Evaluation of the literature: evidence assessment tools for clinicians. J Evid Based Dent Pract. 2013 Dec;13(4):130-41. <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24237732/>.
• Kacha AK et al. Clinical Study Designs and Sources of Error in Medical Research. J Cardiothorac Vasc Anesth. 2018 Dec;32(6):2789-2801. <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29571641/>.
• Sessler DI, Imrey PB. Clinical Research Methodology 1: Study Designs and Methodologic Sources of Error. Anesth Analg. 2015 Oct;121(4):1034-42. <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26378703/>.
• Röhrig B et al. Study design in medical research: part 1 of a series on evaluation of scientific publications. Dtsch Arztebl Int. 2009 Feb;106(7):100-5. <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19562021/>.
• Röhrig B et al. Study design in medical research: part 2 of a series on the evaluation of scientific publications. Dtsch Arztebl Int. 2009 Mar;106(11):184-9. <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19568374/>.
• Röhrig B et al. Study design in medical research: part 3 of a series on evaluation of scientific publications. Dtsch Arztebl Int. 2009 Apr;106(15):262-8. <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19547627/>.
• Bellomo R, Bagshaw SM. Evidence-based medicine: classifying the evidence from clinical trials–the need to consider other dimensions. Crit Care. 2006;10(5):232. <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/17029653/>.

Terminologias em epidemiologia

• Amatuzzi MLL, Barreto M do CC, Litvoc J, Leme LEG. Linguagem metodológica: parte 1. Acta ortop bras. 2006;14:53–6.  <https://www.scielo.br/j/aob/a/MpfjcFTVDyHrCHzyXYBxJ3b/?lang=pt>.
• Amatuzzi MLL, Barreto M do CC, Litvoc J, Leme LEG. Linguagem metodológica: parte 2. Acta ortop bras. 2006;14:108–12. <https://www.scielo.br/j/aob/a/DssQ9qdCZvWShRxLKvnhR8G/>.
• Merchán-Hamann E et al. Terminologia das medidas e indicadores em epidemiologia: subsídios para uma possível padronização da nomenclatura. Informe Epidemiológico do Sus. 2000;9(4):276–84. <http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-16732000000400006>.
• Coutinho ESF, Cunha GM da. Conceitos básicos de epidemiologia e estatística para a leitura de ensaios clínicos controlados. Braz J Psychiatry. junho de 2005;27:146–51. <https://www.scielo.br/j/rbp/a/7G7GSZzCRgcPx8rkTjjmQmp/?lang=pt>.
• Coutinho M. Princípios de epidemiologia clínica aplicada à cardiologia. Arq Bras Cardiol. 1998;71:109–16. <https://www.scielo.br/j/abc/a/TQj7k8cYtpHv7SzfYRqktGF/?lang=pt>.
• Avezum Á. Cardiologia baseada em evidências I. Princípios, racionalidade e aplicações de uma nova prática cardiológica e análise crítica da literatura. Arq Bras Cardiol. 1998;71:05–13. <https://www.scielo.br/j/abc/a/gvxrFhnvPgf3syFXGH53YHv/?lang=pt>.
• Silva DAO. Métodos de análise em estudos sobre causalidade. In: Mineo JR et al. Pesquisa na área biomédica: do planejamento à publicação [online]. Uberlândia: EDUFU, 2005, pp. 183-201. <https://books.scielo.org/id/wh35j/pdf/mineo-9788570785237-08.pdf>.
• Riemann BL, Lininger MR. Principles of statistics: what the sports medicine professional needs to know. Clin Sports Med. 2018;37(3):375–86. <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29903380/>.

Viés em estudos

• CANTO, Graziela de Luca; STEFANI, Cristine Miron; MASSIGNAN, Carla (org.). Risco de viés em revisões sistemáticas: guia prático. Florianópolis: Centro Brasileiro de Pesquisas Baseadas em Evidências – COBE UFSC, 2021.  <https://guiariscodeviescobe.paginas.ufsc.br/como-citar-o-guia-pratico/>.
• Pandis N. Sources of bias in clinical trials. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2011 Oct;140(4):595-6. <PMID: 21967950>.
• Phillips MR et al. Risk of bias: why measure it, and how? Eye (Lond). 2022 Feb;36(2):346-348. <PMCID: PMC8807607>.
• 8.4 Introduction to sources of bias in clinical trials n.d.  Handbook cochrane.org chapter_8/8

Avaliação crítica do estudo

• Nobre MRC et al. A prática clínica baseada em evidências: Parte III Avaliação crítica das informações de pesquisas clínicas. Rev Assoc Med Bras. 2004;50:221–8. <https://www.scielo.br/j/ramb/a/NHrvm4bRvMv7PxBT4LBhFkc/>.
• Toouli J. Critical appraisal of a manuscript. HPB (Oxford). 2007;9(4):249-50. <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/18345299/>.
• du Prel JB et al. Critical appraisal of scientific articles: part 1 of a series on evaluation of scientific publications. Dtsch Arztebl Int. 2009 Feb;106(7):100-5. <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19562021/>.
• Röhrig B, du Prel JB, Blettner M. Study design in medical research: part 2 of a series on the evaluation of scientific publications. Dtsch Arztebl Int. 2009 Mar;106(11):184-9. <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19568374/>.
• Mansfield L. The reading, writing, and arithmetic of the medical literature, part 1. Ann Allergy Asthma Immunol. 2005 Aug;95(2):100-7; qiuz 107-8.  <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16136758/>.
• Mansfield L. The reading, writing, and arithmetic of the medical literature, part 2: critical evaluation of statistical reporting. Ann Allergy Asthma Immunol. 2005 Oct;95(4):315-21; quiz 322, 380. <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16279560/>.
• Mansfield L. The reading, writing, and arithmetic of the medical literature, part 3: critical appraisal of primary research. Ann Allergy Asthma Immunol. 2006 Jan;96(1):7-15; quiz 15-6, 44.  <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/16440526/>.

Escrita científica

• Galvão TF et al. Ferramentas para melhorar a qualidade e a transparência dos relatos de pesquisa em saúde: guias de redação científica. Epidemiol Serv Saúde. 2016;25:427–36.<https://www.scielo.br/j/ress/a/F9fKy5PYP7TyvPMYJ6cjqNN/?lang=pt>.
• Quintão VC et al. Roteiro para redação de artigos científicos: ferramentas para aumentar a precisão e clareza de artigos de pesquisa em anestesiologia. Rev Bras Anestesiol. 2019;69:429–31. <https://www.scielo.br/j/rba/a/SHwFxsWKfTj9L3yP4BQTt8k/?lang=pt>.
• Costa LOP et al. Como escrever de forma transparente artigos científicos relevantes para a prática da Fisioterapia. Braz J Phys Ther. 2011;15:267–71. <https://www.scielo.br/j/rbfis/a/Kn8KXZ9QpkT7LdpxMsF3hsm/?lang=pt#>.
• Malta M et al. Iniciativa STROBE: subsídios para a comunicação de estudos observacionais. Rev Saúde Pública. 2010;44:559–65. <https://www.scielo.br/j/rsp/a/3gYcXJLzXksk6bLLpvTdnYf/?lang=pt>.

Lista de verificação dos itens de um artigo/Reporting Checklist

Disponibilizados pela  EQUATOR Network <https://www.equator-network.org/home/>.

Referenciador de artigos online

• Zoterobib <https://zbib.org/>.

Webaulas

Tipos de Revisão da Literatura

Aula abordando sobre as características e indicações das revisões narrativas, integrativas e sistemáticas com metanálise para a disciplina de Metodologia do Trabalho Científico do Programa de Mestrado Profissional em Saúde da Família da RENASF/Fiocruz.

Link: <https://www.youtube.com/watch?v=rulTu8SdOtc>.

Organização e Análise de Dados Quantitativos

Aula abordando sobre os tipos de variáveis, testes de hipótses, estatística descritiva e inferencial para a disciplina de Metodologia do Trabalho Científico do Programa de Mestrado Profissional em Saúde da Família da RENASF/Fiocruz.

Link: <https://www.youtube.com/watch?v=m6EGolBxCWY>.

Simulação: Análise Quantitativa

Tutorial apresentado pelo Prof. Dr. Bernardo Coutinho (UFC) para a disciplina de Metodologia do Trabalho Científico do Mestrado Profissional em Saúde da Família (RENASF/FIOCRUZ)

Link: <https://www.youtube.com/watch?v=Iia796ofy3o&t=1561s>.

Diretrizes para revisores

• Hindawi <https://www.hindawi.com/publish-research/reviewers/#conflicts-of-interest>.